A escleroterapia,
popularmente conhecida como “aplicação” ou “secagem de vasinhos”, é atualmente
a terapia mais escolhida para o tratamento das microvarizes.
De acordo com a
Lei de número 48/15- CFM,
é um procedimento realizado somente por médicos angiologistas e cirurgiões
vasculares. As microvarizes
correspondem ao termo telangiectasia, que designa os vasos cutâneos visíveis
que medem de 0,1 a 1mm de diâmetro. Podem se apresentar como linhas fracamente
eritematosas até um aspecto roxo e elevado, como cachos de uva.
O princípio básico é
eliminar a veia varicosa, com uma injeção de substância esclerosante no
interior do vaso, provocando a destruição de sua camada endotelial, levando à
fibrose daquele vaso, com o seu desaparecimento. Este tratamento é indicado
apenas para os vasinhos, porque se o líquido for aplicado em vasos maiores
podem provocar manchas e sérias complicações.
O Líquido mais utilizado é
a glicose hipertônica, ela é bastante eficiente e vem sendo
utilizada pela grande maioria dos vasculares no Brasil por não produzir reações
alérgicas. Para evitar
complicações, não é conveniente aplicar grandes volumes de esclerosante de uma
só vez, por isso o tratamento deve ser feito por sessões, onde em cada uma é
aplicado um volume de esclerosante que seja bem aceito pelos pacientes.
É importante ressaltar que a glicose não apresenta efeitos
colaterais, podendo ser utilizada mesmo em pacientes diabéticos, desde que os
mesmos estejam bioquimicamente controlados.
O tratamento é doloroso?
Sim, devido às repetidas punções das agulhas para a injeção do
meio esclerosante, além da dor causada pela própria substância química
injetada, a pessoa pode sentir um ardor que causa quando administrada via
intravascular.
Quantas sessões são necessárias?
As sessões de escleroterapia realizadas no consultório têm caráter
extremamente lento. É necessário um período de tempo muito variável para se
atingir o resultado final do tratamento, que pode durar algumas semanas e até
se prolongar por vários meses, dependendo da quantidade de telangiectasias, do
número de aplicações realizadas em cada sessão e da exigência estética de cada
paciente.
Na consulta, durante o
exame físico, é feita uma estimativa da quantidade de sessões que cada paciente
precisa para que seja aplicado o esclerosante em todas as regiões, incluindo os
tornozelos e os pés. Desta forma, as respostas de satisfação estética,
relatadas pelos pacientes, mostram índices de 80% de melhora quando comparadas
com a quantidade de telangiectasias antes do tratamento.
Após as sessões não
queimar-se ao sol até o desaparecimento completo dos sinais, e utilizar
protetor solar SEMPRE.
Elaborado por: Taís de
Souza.
Olá 😘
ResponderExcluirDesculpe mas ficou vago p ara min, esteticista e enfermeiros pofem atuar nesta área?
Tenho a informação que estes profissionais podem atuar.
Também gostaria de saber!
ResponderExcluir