quarta-feira, 27 de abril de 2016

Quais os riscos do Bronzeamento Artificial





Em 2009, a ANVISA criou a RDC 56/09 que “Proíbe em todo território nacional o uso dos equipamentos para bronzeamento artificial, com finalidade estética, baseada na emissão da radiação ultravioleta (UV)”. O estudo da Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer (IARC) indica que a prática do bronzeamento artificial aumenta em 75% o risco do desenvolvimento de melanoma em pessoas que se submetem ao procedimento até os 35 anos de idade.

A resolução da ANVISA também afirma que não existem benefícios que se contraponham aos riscos decorrentes do uso estético das câmaras de bronzeamento. Cabe ressaltar que entre os riscos de uso deste equipamento estão o câncer de pele (podendo ser melanoma, que possui elevada probabilidade de sofrer metástases e se disseminar para outros órgãos), envelhecimento precoce da pele (aparecimento de rugas e na perda de elasticidade), queimaduras, cicatrizes, lesões oculares e efeitos indesejáveis devido a produtos que possuem fotossensibilidade (medicamentos e cosméticos).

O que é Melanoma Cutâneo? É um tipo de câncer de pele que tem origem nos melanócitos (células produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele) e tem predominância em adultos brancos. Embora o câncer de pele seja o mais frequente no Brasil e corresponda a 25% de todos os tumores malignos registrados no País, o melanoma representa apenas 4% das neoplasias malignas do órgão, apesar de ser o mais grave devido à sua alta possibilidade de metástase.

O prognóstico desse tipo de câncer pode ser considerado bom se detectado nos estágios iniciais. Nos últimos anos, houve uma grande melhora na sobrevida dos pacientes com melanoma, principalmente devido à detecção precoce do tumor.



Qual Bronzeamento é permitido pela ANVISA?
Existem apenas três produtos regulamentados, que são o bronzeamento a jato, o autobronzeador e os hidratantes que bronzeiam, todos eles têm DHA, uma substância que reage com a queratina na pele, dando a cor. Eles oferecem menos perigo já que age apenas na cama superficial da pele. Esteticistas podem fazer a aplicação desses produtos.

Nós esteticistas devemos sempre orientar as pessoas sobre os riscos da Radiação Ultravioleta (UV), não oferecê-lo nem realizá-lo. A prevenção do câncer de pele deve ser baseado no uso do protetor solar adequado para cada tipo de pele.





Elaborado Por: Taís de Souza

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