sábado, 30 de abril de 2016

COMO PODEMOS SUAVIZAR, ATENUAR E ELIMINAS AS ESTRIAS?


    
Estrias caracterizam-se por afecções dermatológicas, em sua grande maioria desagradáveis do ponto de vista estético.  Inicialmente são eritematovioláceas (vermelhas) e depois se tornam esbranquiçadas. Surgem com maior frequência na puberdade, mais pode  ser adquirida na obesidade grave, no período gestacional, atividades físicas vigorosas onde haja aumento excessivo de massa muscular, no crescimento intenso e rápido do adolescente.

Podemos entender que no início, há um processo inflamatório, um rompimento das fibras elásticas e colágenas fazendo uma cicatriz neste tecido. 



TRATAMENTO ESTÉTICO: ELETROLIFTING 

É uma técnica que foi desenvolvida em 1952, com a finalidade de produzir um “levantamento” da pele e das estruturas adjacentes (daí a expressão lifting). Trata-se de um método evasivo, porém, muito superficial, esse parelho utiliza uma corrente contínua, tendo sua intensidade reduzida ao nível de microamperes (microgalvânica popularmente chamada, pois caracteriza-se por uma microcorrente polarizada).

DEFINIÇÃO:                            

Trabalha-se com uma agulha fina, porém rígida. Ela deve ser pontiaguda para penetrar facilmente, usada com a finalidade  de produzir um levantamento dos estratos mais superficiais e prevenir desta forma o envelhecimento cutâneo e tratar estrias, atuando em um nível celular, restaurando a camada colágena e estimulando a produção de elastina, utilizando a mesma arma que a nossa pele usa: Microcorrentes. Objetivo desse procedimento puntural do eletrolifting é provocar uma lesão tecidual, e produzir um processo inflamatório que será responsável pelo efeito de reparo nas estrias.  

A estimulação fibroblástica tem importante papel no processo regenerativo da atrofia tecidual na estria. Com estímulos elétricos, as fibras colágenas sofrem algum tipo de reorientação;  e o processo de regeneração da estria está no efeito intrínsecos da corrente contínua, do trauma mecânico da agulha e dos processos envolvidos na inflamação aguda.

TÉCNICA DE APLICAÇÃO:
  • Deve-se limpar a pele e passar um algodão embebido em álcool antes da introdução das agulhas.
  • Deve-se encaixar a agulha no porta-agulha do aparelho, que é conectado ao polo negativo.
  • O polo positivo é acoplado a um eletrodo e deve-se fixá-lo no ombro ou braço direito.

Como a sensação é desagradável introduza a agulha com firmeza e precisão.


Introduzir a agulha na pele da cliente:
  • Com a agulha inserida na pele, levantá-la,produzindo suave deslocamento.
  • Aguardar 3 ou 5 segundos, até que a pele comece a esbranquiçar.
  • Abaixar a agulha deixando a pele em sua posição natural.
  • Tirar a agulha.

CUIDADO COM AS AGULHAS: Se as agulhas não são do tipo descartável, elas devem ser cuidadosamente esterilizadas.
A esterilização pode ser feita, entre outras formas, de três maneiras:
  • Imersão em solução esterilizante.
  • Por autoclave.
  • Por esterilizador a ar seco.

Devemos dar preferência sempre por agulhas descartáveis, assim vamos trazer mais segurança para nossas clientes e garantia do nosso trabalho.

CONTRA INDICAÇÕES: 
  • Sobre feridas recentes.
  • Alergia ou irritação à corrente elétrica.
  • Diabetes.
  • Predisposição a Queloides.
  • Não deve tomar sol com o processo inflamatório ativo, pode manchar a pele.
  • Tratamento não deve ser iniciado na puberdade.


ESTE PROCEDIMENTO PODE SER FEITO POR NÓS ESTETICISTAS?

Sim.Trata-se de um procedimento evasivo, a agulha deve ser introduzida somente  entre as camadas da epiderme (estrato espinhoso). 
Por não atingir a derme, não haverá sangramento.


De acordo com o Projeto de LEI Nº959/2003 Art. 4º das Leis Trabalhistas do SINDES - MG - O profissional de Estética está apto a aplicar essa técnica.



CUIDADOS DURANTE O PROCEDIMENTO  
  • A agulha pode ser do tipo descartável ou esterilizável. Após a sessão descartar a agulha no descarpack para não haver acidentes.
  • Uso de luvas são obrigatório.
  • Mascara e touca.
  • Jaleco ou avental.


Bibliografia: Livro- Modalidades Terapêuticas nas Disfunções Estéticas – 2ª Edição – Editora: Phorte 2010.



Elaborado por : Priscylla Andrade.

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